Jornalista e escritor, Raimundo Carrero nasceu a 20/12/1947, em Salgueiro, de onde saiu para o Recife depois de concluir o curso colegial. Como jornalista, atuou no rádio e na televisão e, durante 25 anos, trabalhou no Diário de Pernambuco, tendo exercido vários cargos, entre os quais os de crítico literário e editor nacional.
Foi, também, assessor de imprensa da Fundação Joaquim Nabuco e da Universidade Federal de Pernambuco. Integrou o Conselho Municipal (Recife) de Cultura durante oito anos e o Movimento de Cultura Popular.
Até 1998, foi presidente da Fundação de Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe).
Ganhador de vários prêmios literários (regionais e nacionais), tem vários livros publicados, entre romance, contos e novelas.
Principais obras: "A História de Bernarda Soledade - A Tigre do Sertão" (1975); "As Sementes do Sol - O Semeador" (1981); "A Dupla Face do Baralho - Confissões do Comissário Félix Gurgel" (1984); "Sombra Severa" (1986); "Maçã Agreste" (1989); "Sinfonia para Vagabundos" (1992); "Extremos do Arco-íris" (1992); "Somos Pedras que se Consomem" (1995), pelo qual recebeu o Prêmio Melhor Romancista do Ano, da Associação Paulista de Críticos de Artes e o Prêmio Machado de Assis (melhor romance de 1995), da Biblioteca Nacional.
Outras premiações: Prêmio José Condé, Governo de Pernambuco, 1984; Prêmio Lucilo Varejão, prefeitura do Recife, 1986; Revelação Nacional, Rio Grande do Sul, 1987. O livro "Somos Pedras que se Consomem" também foi incluído entre os dez melhores livros de 1995, escolhidos pelo jornal O Globo (RJ), e entre as dez melhores obras de ficção de 1995, selecionadas pelo Jornal do Brasil (RJ).




