Advogado, jornalista, professor, poeta satírico e político, Jerônimo Vilela de Castro Tavares nasceu no Recife, a 08-10-1815. Foi promotor público nas cidades pernambucanas do Cabo e Rio Formoso; professor nos cursos jurídicos de Olinda; secretário da presidência da província de Pernambuco (1847); diretor da Instrução Pública (1859); colaborador de vários jornais recifenses, entre os quais Diario Novo e Aurora.
Foi um dos líderes da Revolta Praieira, sendo preso a 03-02-1849 e remetido à Ilha de Fernando de Noronha, condenado à prisão perpétua.
Doente, foi trazido de volta ao Recife, onde ficou preso na Fortaleza do Brum. Em 1851, foi perdoado, libertado e reintegrado ao cargo de professor. Deputado em cinco legislaturas.
Autor dos famosos versos: "Quem viver em Pernambuco/Deve estar desenganado/Ou há de ser Cavalcanti/Ou há de ser cavalgado", referindo-se ao total controle político exercido no Estado pela família Rego Barros e Cavalcanti, do Partido Conservador. Publicou "Compêndio do Direito Eclesiástico" (1853). Morreu no Recife, a 25-04-1869.
Teve alguns dos seus poemas musicados pelo compositor Lima Cantuária.




